Só 53% dos casos de violência nos casais acabam em condenação

"A vítima sente-se contristada com esses números. Significa que em Portugal não se está a fazer o trabalho necessário. Alguma coisa falha, do sector político ao tribunal. Falha a sociedade", argumenta ao JN o psicólogo criminal Carlos Poiares.
O professor das universidades Nova e Lusófona salienta a dificuldade em reunir provas daquele tipo de crimes, cometidos "em família, por vezes sem testemunhas". E sublinha que também o longo período que decorre entre os factos e o julgamento pode contribuir para reduzir as hipóteses de descoberta da verdade.
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