Procurador vai poder alterar prioridades de investigação
Se, de repente, surgir uma onda de crimes não previstos na lista de prioridades, o procurado-geral da República (PGR) terá autonomia para desviar meios e dar primazia àquela situação. Esta é uma das alterações introduzidas pelo Ministério da Justiça ao anteprojecto de Lei de Política Criminal, elaborado pela Unidade de Missão para a Reforma Penal, que é hoje apreciada pelo Conselho de Ministros. O documento já foi aprovado em reunião de secretários de Estado e segue hoje mesmo para a Assembleia da República, para discussão e votação.
A possibilidade de Pinto Monteiro poder desrespeitar as orientações aprovadas pelo poder político foi uma das propostas feitas pelo Conselho Superior do Ministério Público, quando chamado a emitir um parecer sobre o anteprojecto da Unidade de Missão. Na declaração subscrita por oito dos conselheiros fica bem clara a oposição à versão inicial do diploma "Se for necessário atribuir uma precedência na investigação de um determinado surto de crimes não constante no catálogo político traçado, não há qualquer flexibilidade - o PGR não tem esse poder. E se os magistrados tomarem essa opção, poderão eles ser disciplinarmente responsabilizados?"
continua in
Jornal de NotíciasA possibilidade de Pinto Monteiro poder desrespeitar as orientações aprovadas pelo poder político foi uma das propostas feitas pelo Conselho Superior do Ministério Público, quando chamado a emitir um parecer sobre o anteprojecto da Unidade de Missão. Na declaração subscrita por oito dos conselheiros fica bem clara a oposição à versão inicial do diploma "Se for necessário atribuir uma precedência na investigação de um determinado surto de crimes não constante no catálogo político traçado, não há qualquer flexibilidade - o PGR não tem esse poder. E se os magistrados tomarem essa opção, poderão eles ser disciplinarmente responsabilizados?"
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Etiquetas: crimes prioritários, PGR
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