“O bastonário também tem que ser um político”

Bastante crítico em relação à Ordem dos Advogados, António Vilar candidata-se a bastonário contra a “mercantilização” da advocacia. E estabelece como objectivos a alteração do estatuto das incompatibilidades, a reforma do estágio e a integração dos advogados no sistema de segurança social.

Ao apresentar a sua candidatura escreveu “o mundo mudou e a Ordem dos Advogados não”. O que é preciso mudar?
O bastonário deve ter uma participação política na vida pública e não apenas comentar o que os outros fazem. A Ordem, desde o Dr. Pires de Lima, limita-se a reagir. O bastonário tem de intervir politicamente e influenciar a feitura das leis.
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Diário Económico