“O estágio tal como está organizado pela Ordem é uma fraude”
Actual regime serve apenas os advogados que ganham a vida a dar aulas a estagiários, diz António Vilar.
Dirige um escritório de 29 advogados, no coração da Invicta, pautando toda a sua actuação pela máxima de que o advogado deve ser o médico de família do cliente. Bastante crítico em relação à sua Ordem e à advocacia que se faz em Lisboa, António Vilar falou do mercado do Porto e das oportunidades que se abrem em Angola.
Quais as diferenças em termos de captação de clientes entre Lisboa e Porto?
Vejo a advocacia em Lisboa feita nos restaurantes, de deslocações, de conversas, de ‘lobby’. Pouca advocacia de gabinete, de barra. No Norte, e aqui no escritório em especial, procuro que tenha um rosto humano. Dantes havia um médico de família, que era aquele que, todos os dias que fosse preciso, acompanhava a saúde da família, era chamado para tudo, desde a constipação ao cancro.
Falta o rosto humano na advocacia de Lisboa?
Acho que sim. São as indústrias da advocacia...
É uma expressão curiosa…
É porque uma pessoa entra como numa fábrica. Tem marketing de um lado, contabilidade do outro, serviços aos clientes noutro. E eventualmente lá em cima há o dirigente máximo que não fala com ninguém a não ser com os banqueiros. Não quero isso. Somos um escritório muito perto dos clientes e muito especializado nas áreas que cultiva – e não vamos a todas.
continua in
Dirige um escritório de 29 advogados, no coração da Invicta, pautando toda a sua actuação pela máxima de que o advogado deve ser o médico de família do cliente. Bastante crítico em relação à sua Ordem e à advocacia que se faz em Lisboa, António Vilar falou do mercado do Porto e das oportunidades que se abrem em Angola.
Quais as diferenças em termos de captação de clientes entre Lisboa e Porto?
Vejo a advocacia em Lisboa feita nos restaurantes, de deslocações, de conversas, de ‘lobby’. Pouca advocacia de gabinete, de barra. No Norte, e aqui no escritório em especial, procuro que tenha um rosto humano. Dantes havia um médico de família, que era aquele que, todos os dias que fosse preciso, acompanhava a saúde da família, era chamado para tudo, desde a constipação ao cancro.
Falta o rosto humano na advocacia de Lisboa?
Acho que sim. São as indústrias da advocacia...
É uma expressão curiosa…
É porque uma pessoa entra como numa fábrica. Tem marketing de um lado, contabilidade do outro, serviços aos clientes noutro. E eventualmente lá em cima há o dirigente máximo que não fala com ninguém a não ser com os banqueiros. Não quero isso. Somos um escritório muito perto dos clientes e muito especializado nas áreas que cultiva – e não vamos a todas.
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