Ano judicial começa com críticas ao Governo
Os tribunais retomam sexta-feira a sua actividade normal, depois das férias judiciais de Verão, este ano reduzidas ao mês de Agosto por decisão governamental, num clima de críticas que abrange magistrados, advogados e oficiais de justiça.
Em vésperas do início do novo ano judicial, João Perry da Câmara, vice-presidente do Conselho Geral da Ordem dos Advogados declarou à Lusa que a redução das férias judiciais «foi uma medida política com maus efeitos administrativos quando deveria ter sido uma medida administrativa com bons efeitos políticos».
Em vésperas do início do novo ano judicial, João Perry da Câmara, vice-presidente do Conselho Geral da Ordem dos Advogados declarou à Lusa que a redução das férias judiciais «foi uma medida política com maus efeitos administrativos quando deveria ter sido uma medida administrativa com bons efeitos políticos».
«Política porquê? Em primeiro lugar, porque o seu objectivo visível era que fosse uma medida emblemática de rotura com o passado. Em segundo lugar, porque era tomada e anunciada contra o que se supõe ser uma classe privilegiada - a magistratura», disse João Perry da Câmara.
«Em terceiro lugar porque seria uma panaceia rápida, tipo aspirina, para um aumento da produtividade e funcionalidade do sistema», acrescentou.
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