Plágio de trabalhos na Internet é pão-nosso do Básico ao Superior
O recurso crescente dos estudantes à Internet em busca de informação para os trabalhos escolares e universitários converteu meras exposições, monografias, dissertações ou mesmo teses em exercícios de plágio construídos sem pejo. Muitas das vezes, o "rabo" fica de fora para gáudio dos professores são as mantas de retalho sem nexo ou construções frásicas com sabor abrasileirado. Outras vezes, as cópias dão mais luta, exigindo ao docente a utlização de ferramenta idêntica para detectar a infracção. O mundo da fraude académica fica complementada com um número crescente de licenciados desempregados que, a troco de um punhado de euros, faz surgir o trabalho que, com sorte, acelera a obtenção do tão desejado canudo.
Tudo começa no Ensino Básico, quando a professora pede um pequeno trabalho, coisa leve, sobre, por exemplo, o meio ambiente. "Quando peço os trabalhos, já sei que vou acabar por receber muitos semelhantes, com as mesmas ilustrações e os mesmos gráficos. Os alunos vão todos ao Google e pronto". Ana Faria, professora de Ciências Naturais, não se importa. "O importante é que aprendam a pesquisar. Mas alerto-os sempre para a necessidade de identificarem a fonte de informação", esclareceu.
Do Básico, pelo Secundário, até ao Superior, o caminho da investigação raramente conhece outro assento que não seja a cadeira em frente a um terminal de computador com ligação à Net. As noções de ética ouvidas nesta ou naquela aula não têm a força para vencer o facilitismo de escolher e copiar aquilo que outros produziram.
continua in
Jornal de Notícias
Tudo começa no Ensino Básico, quando a professora pede um pequeno trabalho, coisa leve, sobre, por exemplo, o meio ambiente. "Quando peço os trabalhos, já sei que vou acabar por receber muitos semelhantes, com as mesmas ilustrações e os mesmos gráficos. Os alunos vão todos ao Google e pronto". Ana Faria, professora de Ciências Naturais, não se importa. "O importante é que aprendam a pesquisar. Mas alerto-os sempre para a necessidade de identificarem a fonte de informação", esclareceu.
Do Básico, pelo Secundário, até ao Superior, o caminho da investigação raramente conhece outro assento que não seja a cadeira em frente a um terminal de computador com ligação à Net. As noções de ética ouvidas nesta ou naquela aula não têm a força para vencer o facilitismo de escolher e copiar aquilo que outros produziram.
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Etiquetas: plágio, trabalhos, universidade
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