Não há um único preso por corrupção na política
Corrupção na política? As suspeitas são muitas, os julgamentos alguns, mas os presos nenhuns. Dados ontem avançados ao DN pela Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) garantem que, actualmente, não há uma única pessoa presa por crimes de corrupção no exercício de funções políticas. A busca efectuada pela DGSP na sua base de dados adianta que há apenas oito presos por crimes de corrupção - mas todos eles associados ao fenómeno da imigração ilegal. O último caso conhecido de um político preso por corrupção foi o de Abílio Curto (PS). O ex-presidente da Câmara da Guarda saiu em liberdade condicional no Natal de 2006 (ver caixa) .
O abandono da estatística
Os péssimos resultados que Portugal tem para mostrar em matéria de repressão da corrupção têm a investigação criminal como um dos principais problemas. Ou, como já referiu Maria José Morgado, os "nódulos do sistema" penal. Segundo a magistrada, este dividem-se em dois: internos, "numa organização do Ministério Público com maus métodos de trabalho e de direcção, desajustada às exigências da investigação do crime económico-financeiro", e externos, que se reflectem numa "estratégia de política criminal inconsequente, nebulosa, por vezes paradoxal".
O abandono da estatística
Os péssimos resultados que Portugal tem para mostrar em matéria de repressão da corrupção têm a investigação criminal como um dos principais problemas. Ou, como já referiu Maria José Morgado, os "nódulos do sistema" penal. Segundo a magistrada, este dividem-se em dois: internos, "numa organização do Ministério Público com maus métodos de trabalho e de direcção, desajustada às exigências da investigação do crime económico-financeiro", e externos, que se reflectem numa "estratégia de política criminal inconsequente, nebulosa, por vezes paradoxal".
continua in
Diário de Notícias
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home