António Marinho aponta dirigentes do PS e PSD
O bastonário da Ordem dos Advogados concretizou ontem, em entrevista à RTP, alguns dos casos de suspeitas de corrupção no poder político, apontando responsabilidades a dirigentes do PS e do PSD de Coimbra no negócio de um prédio do Estado vendido a uma empresa que, nesse mesmo dia, voltou a vendê-lo por mais cinco milhões de euros.
Explicando que o caso foi noticiado publicamente, António Marinho Pinto acrescentou que “o que não veio nos jornais é que a empresa desse negócio tinha como consultores dirigentes locais dos dois principais partidos, PS e PSD”.
O bastonário recusou, porém, dar nomes. “A mim compete-me denunciar situações, não perseguir pessoas”, reiterou em entrevista a Judite Sousa, recusando que esteja a lançar uma suspeição generalizada quando fala numa “criminalidade de colarinho branco impune”. Marinho explicou que alguns dos casos de que fala “são objecto de inquérito judicial” e “conhecidos de toda a gente”, esclarecendo não ter actualmente qualquer suspeita concreta sobre membros do actual Governo. “Estou a dizer ao meu estilo o que diz a procuradora Maria José Morgado, ao estilo dela, o que dizia Cunha Rodrigues, o que diz o procurador Euclides Dâmaso e o conselheiro Santos Cabral ao seu estilo”, disse o advogado de Coimbra, acrescentando não ter elementos úteis a uma investigação criminal, mas só a uma denúncia pública.
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Correio da ManhãExplicando que o caso foi noticiado publicamente, António Marinho Pinto acrescentou que “o que não veio nos jornais é que a empresa desse negócio tinha como consultores dirigentes locais dos dois principais partidos, PS e PSD”.
O bastonário recusou, porém, dar nomes. “A mim compete-me denunciar situações, não perseguir pessoas”, reiterou em entrevista a Judite Sousa, recusando que esteja a lançar uma suspeição generalizada quando fala numa “criminalidade de colarinho branco impune”. Marinho explicou que alguns dos casos de que fala “são objecto de inquérito judicial” e “conhecidos de toda a gente”, esclarecendo não ter actualmente qualquer suspeita concreta sobre membros do actual Governo. “Estou a dizer ao meu estilo o que diz a procuradora Maria José Morgado, ao estilo dela, o que dizia Cunha Rodrigues, o que diz o procurador Euclides Dâmaso e o conselheiro Santos Cabral ao seu estilo”, disse o advogado de Coimbra, acrescentando não ter elementos úteis a uma investigação criminal, mas só a uma denúncia pública.
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