Notários boicotam advogados e solicitadores
A Ordem dos Notários vai recomendar aos cartórios, públicos e privados, que recusem “todos os documentos autenticados por advogados e solicitadores”, como por exemplo procurações, escrituras e pactos de sociedades.
Na origem do boicote está o Simplex, o pacote legislativo destinado à desformalização dos actos e que retirou aos notários, entre outras, a competência quase exclusiva para o reconhecimento de assinaturas.
Os notários, porém, consideram que “só um oficial público provido de fé pública [...] pode conferir autenticidade a um documento ou emitir um documento autêntico”.
“A lei está mal feita. O legislador pretendeu atribuir competências que, afinal, a lei não permite”, limitou-se a explicar ao CM o bastonário da Ordem dos Notários, Joaquim Barata Lopes, remetendo os restantes esclarecimentos para a conferência de Imprensa marcada para esta tarde, durante a qual apresentará um parecer que fundamenta a recomendação.
VALOR PROBATÓRIO EM CAUSA
Os notários contestam a possibilidade conferida pelo Governo, em Março, a advogados e solicitadores para fazerem reconhecimentos de assinaturas e até de escrituras e pactos de sociedade realizados nos chamados documentos particulares, elaborados por aqueles profissionais. Em causa, segundo a Ordem dos Notários, está, entre outros aspectos, o “valor probatório” de tais documentos.
continua in
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=214552&idselect=10&idCanal=10&p=200
Na origem do boicote está o Simplex, o pacote legislativo destinado à desformalização dos actos e que retirou aos notários, entre outras, a competência quase exclusiva para o reconhecimento de assinaturas.
Os notários, porém, consideram que “só um oficial público provido de fé pública [...] pode conferir autenticidade a um documento ou emitir um documento autêntico”.
“A lei está mal feita. O legislador pretendeu atribuir competências que, afinal, a lei não permite”, limitou-se a explicar ao CM o bastonário da Ordem dos Notários, Joaquim Barata Lopes, remetendo os restantes esclarecimentos para a conferência de Imprensa marcada para esta tarde, durante a qual apresentará um parecer que fundamenta a recomendação.
VALOR PROBATÓRIO EM CAUSA
Os notários contestam a possibilidade conferida pelo Governo, em Março, a advogados e solicitadores para fazerem reconhecimentos de assinaturas e até de escrituras e pactos de sociedade realizados nos chamados documentos particulares, elaborados por aqueles profissionais. Em causa, segundo a Ordem dos Notários, está, entre outros aspectos, o “valor probatório” de tais documentos.
continua in
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=214552&idselect=10&idCanal=10&p=200
1 Comments:
A Ordenm dos Notários estão a direccionar erradamente as baterias do seu batalhão...se actualmente os advogados fazem o reconhecimento de assinaturas ou documentos públicos foi porque a lei veio a permitir efectuar tais operações...Em conclusão, deveriam ter a Ordem actuado atempadamente e dirigindo-se ao Governo...e não aos Advogados
Enviar um comentário
<< Home