Defensor Oficioso

Um blog realizado no âmbito do patrocínio oficioso, na modalidade de dispensa total de taxa de justiça e demais encargos com o processo, (in)dependentemente de juízo sobre a existência de fundamento legal da pretensão…

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13 setembro 2006

Instâncias desportivas sem poder para arbitrar negócios do futebol

As leis do futebol não conseguem resolver as consequências associadas ao crescimento financeiro das SAD.

A lógica do negócio que passou a fazer parte do futebol põe em confronto realidades financeiras e realidades desportivas. E as instâncias existentes não conseguem compatibilizar as duas.

Os advogados ouvidos pelo DE sustentam que é necessário uma regulação internacional que permita solucionar problemas que vão desde as questões laborais ou compensações financeiras aos processos disciplinares interpostos a clubes ou jogadores. E sublinham, ao mesmo tempo, que a realidade de hoje exige um novo olhar da sociedade civil e do legislador sobre o futebol.

João Correia, especialista em direito desportivo explica que “a mistura da racionalidade empresarial com a emotividade clubística nunca se fará. Chegará o momento do conflito agudo. Não sei quem ganhará”.
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