Tribunal reprova "incúria" na recolha e conservação de órgãos para autópsia
O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) acusou os peritos que fizeram a recolha e acondicionamento dos órgãos para a autópsia de "incúria", sublinhando que esse facto impossibilitou a realização de exames para apurar "a casualidade entre o aborto e a morte". O relatório da autópsia indica "causa de morte desconhecida".
Em tribunal, o perito médico disse que, "não obstante ter sido feita a recolha de órgãos e vísceras para exame toxicológico, não foi possível ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Coimbra, dada a sua deficiente conservação (mostravam-se deteriorados por autópsia), proceder à análise dos mesmos e concluir a causa da morte".
Refere ainda que, embora as manobras no útero sejam susceptíveis de desencadear uma hemorragia abundante no abdómen, "não é possível afirmar com certeza que tenham sido as mesmas a causar a morte da vítima porque não foi verificada qualquer perfuração ou rotura do útero".
continua in
Diário de NotíciasEm tribunal, o perito médico disse que, "não obstante ter sido feita a recolha de órgãos e vísceras para exame toxicológico, não foi possível ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Coimbra, dada a sua deficiente conservação (mostravam-se deteriorados por autópsia), proceder à análise dos mesmos e concluir a causa da morte".
Refere ainda que, embora as manobras no útero sejam susceptíveis de desencadear uma hemorragia abundante no abdómen, "não é possível afirmar com certeza que tenham sido as mesmas a causar a morte da vítima porque não foi verificada qualquer perfuração ou rotura do útero".
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Etiquetas: conservação de órgãos, Tribunal da Relação de Coimbra
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