Defensor Oficioso

Um blog realizado no âmbito do patrocínio oficioso, na modalidade de dispensa total de taxa de justiça e demais encargos com o processo, (in)dependentemente de juízo sobre a existência de fundamento legal da pretensão…

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10 setembro 2007

"Há muita corrupção, mas isso não se traduz em números de processos"

A juíza Amália Morgado esteve durante 11 anos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, os últimos dois como presidente, tendo saído há dias para o Tribunal de Execução de Penas de Coimbra. Polémica e sempre frontal, nem sempre as suas decisões foram bem acolhidas pela Policía Judiciária e Ministério Público. Os crimes com crianças são os que mais a tocam, mas também não dá tréguas à corrupção e aos abusos com as escutas telefónicas.

Jornal de Noticias - Porque saiu do Tribunal de Instrução Criminal do Porto?

Amália Morgado - Há quase 11 anos que estou "deslocada", por opção própria, apesar de viver em Coimbra. Vim para o Porto porque não tinha a hipótese de escolher a Instrução Criminal como área de especialização em Coimbra (aonde à data, não havia TIC) e porque na altura, os meus filhos eram muito jovens e pretendia salvaguardá-los dos riscos decorrentes de eu estar a lidar com o crime e arguidos detidos.
continua in
Jornal de Notícias

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