Histórias com um final grátis!
Quando esta manhã se inscreveu para a consulta jurídica gratuita, Maria João Pereira não imaginava que fosse o próprio bastonário dos advogados, Rogério Alves a recebê-la.
Rogério Alves estava de passagem, a caminho de Vila Nova de Gaia, mas o conselho distrital pregou-lhe «esta partida» e atribuiu-lhe uma consulta. A conversa durou alguns minutos e no final a senhora saiu «esclarecida». «O meu filho teve um acidente de mota e quero saber o que posso fazer para que ele seja indemnizado», referiu.
Rogério Alves diz que explicou as matérias passíveis de indemnização, concretamente, «os danos físicos, materiais, os lucros cessantes», no fundo, ajudou a senhora a perceber «os critérios de aferição das indemnizações e a melhor forma de negociar com a seguradora». O caso não se esgotou numa consulta e Maria João vai agora avançar com um pedido de apoio judiciário caso queria levar o caso aos tribunais.
Maria Hernâni Fainha, 60 anos, chama a jornalista para denunciar «uma situação muito polémica». «Moro em Moscavide (Loures) que é a única freguesia do país com parquímetro em todas as ruas». Dentro da pasta traz consigo cópias das 150 cartas enviadas a entidades tão diferentes como «o Presidente da República, o Parlamento e diversos ministérios».
As respostas cordiais recebidas ao longo dos anos amaciaram a sua raiva, mas nunca lhe resolveram o problema. «Até numa estrada nacional já colocaram parquímetros. Além de ilegal isto é um verdadeiro atentado aos direitos dos cidadãos», queixa-se. «Ando sempre a mandar vir», garante, e acrescenta: «Agora decidi vir aqui ouvir um advogado». À saída, vinha animada com a resposta. «Deram-me razão e disseram-me para pedir apoio judiciário e deduzir uma acção popular contra o Estado. É que já recolhi mais de mil assinaturas».
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http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=684540&div_id=291
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