Polícia abre 2000 inquéritos anuais por crimes sexuais
Há queixas forjadas, mas, de acordo com a PJ, também há muitas vítimas que não se queixam. A Polícia Judiciária (PJ) regista, anualmente, em todo o país, cerca de 2000 inquéritos relativos a crimes sexuais. Trata-se, no que concerne aos delitos contra as pessoas, da forma de criminalidade numericamente mais expressiva. Nos dois últimos meses, só na zona de intervenção da Directoria de Lisboa, foram detidas 11 pessoas acusadas de abusos sexuais, estimando-se que, a nível nacional, desde o início do ano, tenham sido identificados quase uma centena de suspeitos.
"Não existe um perfil definido relativamente ao violador ou ao abusador sexual. Há gente de todos os níveis económicos, das mais variadas profissões e com as mais díspares habilitações. Encontram-se desde desempregados a reformados, gente de todas as idades. Os suspeitos encaixam em todos os estilos", disse ao PÚBLICO a inspectora coordenadora da secção da PJ de Lisboa responsável pela investigações dos crimes sexuais, Alexandra André.No decurso das averiguações feitas em centenas de inquéritos anuais registados na zona de Lisboa, existe apenas um aspecto que pode caracterizar os suspeitos. "O que se constata, na maior parte das vezes, é que o suspeito conhece, quase sempre, a vítima", adiantou a mesma responsável da PJ.(...)
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