Há pessoas a pensar que sem elas a Ordem periclita
Rogério Alves, bastonário da ordem dos advogados, rejeita até como reflexão a hipótese de se demitir por causa das incidências do processo ao seu antecessor, José Miguel Júdice, ao mesmo tempo que alerta para o risco de se institucionalizar na Ordem a prática política do Governo e da oposição.
- Pensou em demitir-se de bastonário por causa do processo disciplinar ao seu antecessor?
- Não, nunca pensei, nem nunca deixei que essa confusão de planos que se tenta estabelecer, entrasse nas minhas reflexões. A Ordem teve um processo disciplinar que envolvia o anterior bastonário, dr. José Miguel Júdice, e em que o episódio mais falado foi a audiência pública. As instituições têm por vezes momentos mais difíceis que devem saber resolver no quadro das competências e atribuições de cada um dos órgãos e dos respectivos titulares. Por mais acidentada que fosse a audiência pública, ela nunca poderia ter a virtualidade de sequer pôr em causa o bastonário, o conselho geral, nem o próprio conselho superior. O que se procurou fazer foi uma ponte injustificada, com intuitos perturbadores, entre as ondas de choque daquele acontecimento e outra coisa completamente diferente que são os órgãos da Ordem dos Advogados legitimamente eleitos, numa eleição onde as águas foram claramente separadas e a escolha foi nítida entre quem se queria que ficasse e quem se queria que não ficasse.
continua in
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home