Estado preparado para aborto até às dez semanas
O Governo admite que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) já está preparado para o day after ao referendo ao aborto. Em declarações ao DN, o ministro da Saúde, Correia de Campos avança que, tecnicamente, "com certeza" que o SNS está apto a responder aos casos de interrupções voluntárias da gravidez até às dez semanas - caso vença o "sim" no referendo e depois de aprovado, ratificado e promulgado o projecto de lei do PS. O ministro garante também que não será necessária mais legislação sobre a matéria: "Não, é preciso apenas a lei geral, quanto muito alguns despachos e portarias de execução". Isto para adaptar os hospitais e serviços de saúde às novas necessidades.
Já Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, diz que "o SNS terá que se organizar para responder a essa nova tarefa, caso o 'sim' vença e depois de a Assembleia da República aprovar o projecto de lei". Também Santos Silva adianta que "não será necessária nova legislação", devendo apenas o Governo "regulamentar a nova lei". Quanto à objecção de consciência de alguns médicos, Santos Silva responde: "A objecção de consciência dos médicos é um direito." Um direito que, para o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, não pode ser confundido "com o cumprimento da lei geral e da Constituição. Os médicos estão sujeitos às leis do País", diz.
continua in
Diário de Notícias
Já Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, diz que "o SNS terá que se organizar para responder a essa nova tarefa, caso o 'sim' vença e depois de a Assembleia da República aprovar o projecto de lei". Também Santos Silva adianta que "não será necessária nova legislação", devendo apenas o Governo "regulamentar a nova lei". Quanto à objecção de consciência de alguns médicos, Santos Silva responde: "A objecção de consciência dos médicos é um direito." Um direito que, para o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, não pode ser confundido "com o cumprimento da lei geral e da Constituição. Os médicos estão sujeitos às leis do País", diz.
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Aborto: Clínica dos Arcos vai abrir instalações em Lisboa no início de 2007
A Clínica dos Arcos, com instalações em Badajoz e Mérida, que recebe anualmente milhares de portuguesas que aí se deslocam para interromperem a gravidez, vai abrir uma clínica no centro de Lisboa no primeiro trimestre de 2007.
A garantia foi dada à TSF pela directora da clínica, Yolanda Hernandez, que assegura que já estabeleceu contactos com a Direcção-Geral de Saúde (DGS) portuguesa, com alguns partidos políticos e organizações de mulheres.
Contactada pela Lusa, a Direcção Geral de Saúde confirmou que tem sido contactada por unidades médicas estrangeiras especializadas na Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) que visam a construção de clínicas privadas em Portugal, disse fonte oficial.
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