Modelo actual da PJ gera "alguma balcanização"
Alípio Ribeiro
Director nacional da Polícia Judiciária
Nasceu em Vera Cruz, Aveiro, e tem 56 anos
Licenciou-se pela Faculdade de Direito de Lisboa e ingressou no Ministério Público em 1973. Passou por várias comarcas e foi inspector antes de assumir funções de procurador distrital do Porto.
É a primeira entrevista que o director nacional da PJ dá para fazer um balanço dos seis meses iniciais do seu mandato. Cauteloso, Alípio Ribeiro deixa claro que está a pensar numa profunda reestruturação das direcções nacionais da PJ e que a de combate à droga poderá perder autonomia. Apesar dos sucessos na repressão do tráfico internacional, Alípio Ribeiro quer maiores esforços na investigação do mercado interno. Sobre a corrupção, diz que não há nenhum sector a salvo. Ela toca todos os serviços e não faz promessas de resultados imediatos.
A Polícia Judiciária tem condições para fazer o seu trabalho bem?
A Polícia Judiciária possui os meios necessários para desempenhar capazmente as suas tarefas. É evidente que não tem tudo em abundância, mas tem o suficiente. No contexto global das finanças públicas e das restrições conhecidas a PJ não tem sido penalizada. Há uma coisa em relação à PJ que é preciso dizer: uma polícia funciona bem se tem bom factor humano. A PJ tem esse factor humano e ele tem sido determinante.
continua in
Director nacional da Polícia Judiciária
Nasceu em Vera Cruz, Aveiro, e tem 56 anos
Licenciou-se pela Faculdade de Direito de Lisboa e ingressou no Ministério Público em 1973. Passou por várias comarcas e foi inspector antes de assumir funções de procurador distrital do Porto.
É a primeira entrevista que o director nacional da PJ dá para fazer um balanço dos seis meses iniciais do seu mandato. Cauteloso, Alípio Ribeiro deixa claro que está a pensar numa profunda reestruturação das direcções nacionais da PJ e que a de combate à droga poderá perder autonomia. Apesar dos sucessos na repressão do tráfico internacional, Alípio Ribeiro quer maiores esforços na investigação do mercado interno. Sobre a corrupção, diz que não há nenhum sector a salvo. Ela toca todos os serviços e não faz promessas de resultados imediatos.
A Polícia Judiciária tem condições para fazer o seu trabalho bem?
A Polícia Judiciária possui os meios necessários para desempenhar capazmente as suas tarefas. É evidente que não tem tudo em abundância, mas tem o suficiente. No contexto global das finanças públicas e das restrições conhecidas a PJ não tem sido penalizada. Há uma coisa em relação à PJ que é preciso dizer: uma polícia funciona bem se tem bom factor humano. A PJ tem esse factor humano e ele tem sido determinante.
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