O Estado das Coisas
O deputado roncador
Onde andou este deputado durante todos estes anos? O que perdeu a Justiça com o aparecimento tardio deste homem!
O deputado socialista Ricardo Rodrigues apresentou, a propósito da nova lei das comissões de inquérito, uma proposta para a criação de um procurador especial (como sucede nos Estados Unidos), que seria nomeado pelo Parlamento, com estatuto idêntico ao do Ministério Público, com poder para intervir em casos de arquivamento ordenado pelo MP ou em situações em que é lavrado despacho de não pronúncia.
É sem dúvida uma proposta ‘brilhante’ e nada surpreendente, vinda de quem já nos habituou, nas questões da Justiça, a ‘valiosos’ contributos que só dignificam o grupo parlamentar a que pertence. Onde andou este deputado durante todos estes anos? O que perdeu a Justiça com o aparecimento tardio deste homem!
É assim mesmo, sr. deputado, vá em frente, não hesite em partir, de vez, a espinha a estas corporações de magistrados, que só têm servido para denegar justiça e para bloquear a acção investigatória do órgão de soberania a que pertencem. Ponha toda a justiça a ser feita no hemiciclo, incluindo os julgamentos. Era o que faltava, que a Assembleia da República, na sua acção investigatória, ficasse impedida de levar os processos a julgamento! Aliás, a memória dos homens aqui não pode ser curta e esquecer, o ‘notável e transparente’ trabalho que as comissões de inquérito têm desenvolvido em abono da solidez do regime democrático.
continua in
Correio da Manhã
Onde andou este deputado durante todos estes anos? O que perdeu a Justiça com o aparecimento tardio deste homem!
O deputado socialista Ricardo Rodrigues apresentou, a propósito da nova lei das comissões de inquérito, uma proposta para a criação de um procurador especial (como sucede nos Estados Unidos), que seria nomeado pelo Parlamento, com estatuto idêntico ao do Ministério Público, com poder para intervir em casos de arquivamento ordenado pelo MP ou em situações em que é lavrado despacho de não pronúncia.
É sem dúvida uma proposta ‘brilhante’ e nada surpreendente, vinda de quem já nos habituou, nas questões da Justiça, a ‘valiosos’ contributos que só dignificam o grupo parlamentar a que pertence. Onde andou este deputado durante todos estes anos? O que perdeu a Justiça com o aparecimento tardio deste homem!
É assim mesmo, sr. deputado, vá em frente, não hesite em partir, de vez, a espinha a estas corporações de magistrados, que só têm servido para denegar justiça e para bloquear a acção investigatória do órgão de soberania a que pertencem. Ponha toda a justiça a ser feita no hemiciclo, incluindo os julgamentos. Era o que faltava, que a Assembleia da República, na sua acção investigatória, ficasse impedida de levar os processos a julgamento! Aliás, a memória dos homens aqui não pode ser curta e esquecer, o ‘notável e transparente’ trabalho que as comissões de inquérito têm desenvolvido em abono da solidez do regime democrático.
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Correio da Manhã
2 Comments:
Há, definitivamente, um défice de intelectualidade e de cultura na classe política. O tal hemi-ciclista, investido e embutido pomposamente de deputado, deverá ter congeminado tal proposta após vários dias de obstipação. Só pode.
Cordiais cumprimentos.
Exmo. je acuzi
A união do poder politico e judicil seria uma das piores armas que os nossos deputados poderiam ter em mãos. Os meus agradecimentos a quem efectuou esta separação de poderes! Nem imagino como seria efectuada a oposição ao Governo (e vice-versa) no nosso país!
Cumprimentos
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