PGR detecta descoordenações entre bases de dados do Ministério Público e da PJ
O combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira depara-se com alguns entraves, como a falta de peritos e técnicos especializados ou as "descoordenações" entre a base de dados da Polícia Judiciária e a do Ministério Público (MP). O diagnóstico foi feito ontem por Montalvão Machado, à saída da reunião do grupo parlamentar do PSD com o procurador-geral da República, António Pinto Monteiro, exclusivamente dedicada ao tema da corrupção.
Já o procurador-geral da República, contactado pelo PÚBLICO, limitou-se a dizer que a reunião com o grupo parlamentar do PSD "correu muito bem, foi muito útil e proveitosa".
No encontro, que se prolongou durante mais de duas horas, participaram, além de Marques Guedes, Guilherme Silva, Montalvão Machado e Fernando Negrão.
"O senhor procurador deu-nos conta de diversas preocupações quanto ao combate à criminalidade económico-financeira, um tipo de delitos muito difíceis de investigar e perseguir, que exige elevada especialização que os actuais colaboradores da PJ não detêm", avançou o vice-presidente da bancada ao PÚBLICO.
Por outro lado, o acesso à informação relevante também não é facilitado pela existência de duas bases de dados diferentes ao nível da investigação criminal, tanto mais que o MP não dispõe de acesso à da PJ. Ao longo de mais de duas horas, PSD e PGR abordaram os vários ângulos da temática "corrupção", uma semana depois de o PS ter inviabilizado a audição de Pinto Monteiro e do director nacional da PJ no Parlamento sobre o mesmo assunto.
continua in
Público
Já o procurador-geral da República, contactado pelo PÚBLICO, limitou-se a dizer que a reunião com o grupo parlamentar do PSD "correu muito bem, foi muito útil e proveitosa".
No encontro, que se prolongou durante mais de duas horas, participaram, além de Marques Guedes, Guilherme Silva, Montalvão Machado e Fernando Negrão.
"O senhor procurador deu-nos conta de diversas preocupações quanto ao combate à criminalidade económico-financeira, um tipo de delitos muito difíceis de investigar e perseguir, que exige elevada especialização que os actuais colaboradores da PJ não detêm", avançou o vice-presidente da bancada ao PÚBLICO.
Por outro lado, o acesso à informação relevante também não é facilitado pela existência de duas bases de dados diferentes ao nível da investigação criminal, tanto mais que o MP não dispõe de acesso à da PJ. Ao longo de mais de duas horas, PSD e PGR abordaram os vários ângulos da temática "corrupção", uma semana depois de o PS ter inviabilizado a audição de Pinto Monteiro e do director nacional da PJ no Parlamento sobre o mesmo assunto.
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