Subida de preço ameaça chumbar OPA na secretaria
A Sonaecom está num dilema complicado de resolver:o mercado exige que pague um preço superior aos 9,5 euros oferecidos até agora por Paulo Azevedo por cada acção. Mas se subir o preço, será mais difícil convencer o Estado de que as suas preocupações – nomeadamente de que a Portugal Telecom continuará a dar o seu contributo em investimento para o desenvolvimento do país – continuam a ser asseguradas com um endividamento mais elevado.
“Se a Sonae subir o preço, arrisca-se a ficar com os pés destapados na sua capacidade de assegurar que a Portugal Telecom, que é um das maiores empresas portuguesas, continua a crescer e a investir”, afirma fonte próxima de Mário Lino, que tutela a PT.
O Executivo – que nos últimos dias tem reforçado a mensagem de que não está disposto a abdicar dos seus direitos especiais se as suas preocupações não forem asseguradas – considera que, neste momento, a resposta da PTà OPA é mais tranquilizadora nesse campo. Já assegurou a separação das redes através do ‘spinoff’ da PTMultimédia, dona da rede de televisão por cabo, e prepara-se para introduzir televisão na rede de cobre, bem como voz na rede de cabo.
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