As bafientas secretarias judiciais
Texto do Dr. Diogo Lacerda Machado
Sempre que as televisões têm de ilustrar indiferenciadamente a burocracia no Estado é-nos oferecida uma perspectiva das secretarias judiciais. Não é, obviamente, por acaso. Desaparecidos os velhos cartórios notariais e as antigas conservatórias dos registos que jaziam esquecidas em instalações decrépitas, as secretarias dos tribunais, com os seus enormes balcões, as paredes forradas até ao tecto com pilhas dos grossos volumes que compõem os processos, por entre os quais se divisam vários funcionários em reduzidíssimo espaço, são bem a imagem da antiga repartição pública. Como lugares que deveriam ser espaços de cidadania, as secretarias judiciais parecem, porém, pensadas para se mostrarem ostensivamente inóspitas e a sua aparência sugere decrepitude e falta de organização. Além de tudo isso, ou talvez também por isso, as secretarias judiciais estão certamente entre as mais caras unidades funcionais administrativas do Estado.
continua in
Diário de NotíciasSempre que as televisões têm de ilustrar indiferenciadamente a burocracia no Estado é-nos oferecida uma perspectiva das secretarias judiciais. Não é, obviamente, por acaso. Desaparecidos os velhos cartórios notariais e as antigas conservatórias dos registos que jaziam esquecidas em instalações decrépitas, as secretarias dos tribunais, com os seus enormes balcões, as paredes forradas até ao tecto com pilhas dos grossos volumes que compõem os processos, por entre os quais se divisam vários funcionários em reduzidíssimo espaço, são bem a imagem da antiga repartição pública. Como lugares que deveriam ser espaços de cidadania, as secretarias judiciais parecem, porém, pensadas para se mostrarem ostensivamente inóspitas e a sua aparência sugere decrepitude e falta de organização. Além de tudo isso, ou talvez também por isso, as secretarias judiciais estão certamente entre as mais caras unidades funcionais administrativas do Estado.
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Etiquetas: Diogo Lacerda Machado, Secretarias Judiciais
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