“Um mero repositório de crimes de catálogo”
Ex-director nacional da Polícia Judiciária criticou futura Lei de Política CriminalO antigo director nacional da Polícia Judiciária criticou ontem, num artigo publicado no site do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, a futura Lei de Política Criminal, que considera “um mero repositório de crimes de catálogo sem qualquer perspectiva global”.
O juiz conselheiro Santos Cabral adianta que a proposta de diploma, que está em discussão, “omite qualquer pronúncia sobre grandes opções em termos de política criminal a nível nacional, ou seja, relativa a criminalidade económica, delinquência, violência urbana e delinquência juvenil”. “Quais as razões de uma multiplicação de crimes a merecer a inserção no catálogo e a omissão de realidades tão importantes como a violência urbana, a incivilidade e a delinquência juvenil?”, questiona. O ex-director nacional da PJ, que saiu da instituição em 2006 por alegadas divergências com o Governo, admite que a proposta tenha assente num “critério voluntarista” para corresponder a “exigências do calendário político”.
continua in
Etiquetas: lei de política criminal, Santos Cabral
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