“Sei que existem” relações privilegiadas entre o Estado e alguns escritórios
Entrevista a Pedro Santana Lopes, Advogado
Ex-PM garante que o seu governo nunca privilegiou uma sociedade. E não exclui trabalhar para o Estado no seu regresso à advocacia.
Sereno, tranquilo, resguardado nas críticas e com uma postura mais ‘low profile’. Sobre política Santana Lopes prefere não falar, agora que regressa à advocacia depois de um tempo em que, admite, “precisava de estar sozinho.”
Como está a ser o seu regresso à advocacia?
Sereno, mas entusiasmante. Quem desempenhou os cargos que desempenhei tem que acompanhar a legislação nas áreas em que estou a trabalhar mais. São as do Direito Administrativo e do Direito Comercial, das Sociedades e sempre o Constitucional que é a minha área de formação, em que fui assistente do prof. Jorge Miranda. Portugal tem vivido anos de mutação profunda na legislação processual, que foi aquela a que tive que me adaptar mais, sobretudo no processo civil.
Tem trabalhado sobretudo em que áreas?
Quanto à legislação em si foi fácil. Tenho trabalhado na área do Direito Financeiro, na abertura de novas instituições financeiras em países estrangeiros, investimento de sociedades cotadas em bolsa em outros países da UE e na elaboração de pareceres também para outros escritórios de advocacia: sociedades estrangeiras, sobretudo espanholas, mas não só, que querem investir em Portugal. Não é fácil para um ex-primeiro-ministro, porque tem que ter uma posição mais passiva.
No seu caso devem ter-lhe batido à porta e não o contrário?
Têm batido, mas não foi fácil... Comecei do zero no Chiado, num espaço próprio, sozinho. Agora fui convidado para este escritório e aceitei.
Ex-PM garante que o seu governo nunca privilegiou uma sociedade. E não exclui trabalhar para o Estado no seu regresso à advocacia.
Sereno, tranquilo, resguardado nas críticas e com uma postura mais ‘low profile’. Sobre política Santana Lopes prefere não falar, agora que regressa à advocacia depois de um tempo em que, admite, “precisava de estar sozinho.”
Como está a ser o seu regresso à advocacia?
Sereno, mas entusiasmante. Quem desempenhou os cargos que desempenhei tem que acompanhar a legislação nas áreas em que estou a trabalhar mais. São as do Direito Administrativo e do Direito Comercial, das Sociedades e sempre o Constitucional que é a minha área de formação, em que fui assistente do prof. Jorge Miranda. Portugal tem vivido anos de mutação profunda na legislação processual, que foi aquela a que tive que me adaptar mais, sobretudo no processo civil.
Tem trabalhado sobretudo em que áreas?
Quanto à legislação em si foi fácil. Tenho trabalhado na área do Direito Financeiro, na abertura de novas instituições financeiras em países estrangeiros, investimento de sociedades cotadas em bolsa em outros países da UE e na elaboração de pareceres também para outros escritórios de advocacia: sociedades estrangeiras, sobretudo espanholas, mas não só, que querem investir em Portugal. Não é fácil para um ex-primeiro-ministro, porque tem que ter uma posição mais passiva.
No seu caso devem ter-lhe batido à porta e não o contrário?
Têm batido, mas não foi fácil... Comecei do zero no Chiado, num espaço próprio, sozinho. Agora fui convidado para este escritório e aceitei.
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