Reunião estraga adeus a magistrado
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), António Cluny, garante que se trata de uma “mera coincidência” a convocação de uma assembleia de delegados sindicais precisamente para o mesmo dia, 16 de Dezembro, em que está marcado o almoço de homenagem e despedida ao procurador-geral distrital de Lisboa, João Dias Borges.
“Não tinha conhecimento, não fazia ideia. A reunião foi marcada tendo em atenção os feriados de Dezembro”, disse Cluny ao Correio da Manhã, garantindo que o que está em causa não é qualquer boicote ao almoço de Dias Borges, mas antes uma “mera coincidência” de datas.
Este acaso, porém, está a gerar mal-estar em alguns sectores do Ministério Público (MP). “A marcação da assembleia para o dia do almoço de homenagem não podia ser mais deselegante e inoportuna. De qualquer forma, acredito que a grande maioria faltará à assembleia e optará por se associar à homenagem a Dias Borges”, disse ao CM um procurador do MP que, por motivos disciplinares, solicitou o anonimato, considerando ainda que o que está em causa é uma “guerra pessoal” entre Cluny e Borges: “Sempre tiveram posições divergentes e visões completamente diferentes do que deve ser o Ministério Público, do ponto de vista funcional e de actuação. Mas é lamentável que se procure arrastar os magistrados afectos ao sindicato para uma guerra que é pessoal.”
continua in
“Não tinha conhecimento, não fazia ideia. A reunião foi marcada tendo em atenção os feriados de Dezembro”, disse Cluny ao Correio da Manhã, garantindo que o que está em causa não é qualquer boicote ao almoço de Dias Borges, mas antes uma “mera coincidência” de datas.
Este acaso, porém, está a gerar mal-estar em alguns sectores do Ministério Público (MP). “A marcação da assembleia para o dia do almoço de homenagem não podia ser mais deselegante e inoportuna. De qualquer forma, acredito que a grande maioria faltará à assembleia e optará por se associar à homenagem a Dias Borges”, disse ao CM um procurador do MP que, por motivos disciplinares, solicitou o anonimato, considerando ainda que o que está em causa é uma “guerra pessoal” entre Cluny e Borges: “Sempre tiveram posições divergentes e visões completamente diferentes do que deve ser o Ministério Público, do ponto de vista funcional e de actuação. Mas é lamentável que se procure arrastar os magistrados afectos ao sindicato para uma guerra que é pessoal.”
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