Medidas de simplificação visam "prejudicar notários"

"Nada disto acontece por acaso" afirmou Joaquim Barata Lopes, em declarações à agência Lusa a propósito do projecto "Casa Pronta", que permitirá centralizar nas conservatórias de Registo Predial todos os actos administrativos de compra e venda de casa.
Este projecto, que o Governo pretende desenvolver a partir do primeiro semestre de 2007, prevê o fim da escritura pública para compra e venda de casa, o que, para Joaquim Barata Lopes "tem por trás razões políticas" e "serve interesses instalados".
"Basta ver quais são as grandes sociedades de advogados que estão a trabalhar com os grandes bancos nacionais", disse.
Para o bastonário, a decisão de entregar às conservatórias de Registo Predial os balcões únicos para centralizar todos os actos administrativos de compra e venda de imóveis é meramente "política".
Barata Lopes acredita que a qualidade do serviço que será prestado nas conservatórias de Registo Predial "será de tal modo mau", devido aos sistemas informáticos obsoletos e aos elevados tempos de espera, que "o notariado não irá morrer".
continua in
Jornal de Notícias
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