Ex-director da PJ contra concentração de poder
A nova arquitectura das forças policiais - que ficarão todas sob o comando de um secretário-geral para a Segurança Interna (SGSI) - levanta muitas reservas a Santos Cabral, ex-director da Polícia Judiciária (PJ). Em declarações ao DN, o juiz-conselheiro declarou que no caso da Judiciária há que acautelar o acesso do SGSI aos processos relacionados com a criminalidade económica, sobretudo casos de corrupção que possam tocar no poder político. Com o novo modelo, toda a informação da PSP, GNR, PJ e SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) passa a ser canalizada para uma só pessoa que reporta ao primeiro- -ministro, José Sócrates.
Este é apenas um dos alertas que Santos Cabral (demitido da PJ pelo actual Governo, lembre-se) deixou ao DN. Já Rui Pereira e Mário Morgado, ex-director nacional da PSP, defendem as alterações, enquanto António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) considera ser um retrocesso civilizacional a subordinação da investigação criminal à segurança interna.
continua in
Diário de NotíciasEste é apenas um dos alertas que Santos Cabral (demitido da PJ pelo actual Governo, lembre-se) deixou ao DN. Já Rui Pereira e Mário Morgado, ex-director nacional da PSP, defendem as alterações, enquanto António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) considera ser um retrocesso civilizacional a subordinação da investigação criminal à segurança interna.
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