PGR defende modelo do Apito Dourado

O procurador-geral da República (PGR), que se destacou no primeiro ano de mandato no caso ‘Apito Dourado' ao nomear Maria José Morgado coordenadora da investigação dos vários processos de corrupção no futebol, garantiu ontem que vai continuar a apostar em equipas personalizadas.

“Acredito que estas equipas, apoiadas e credibilizadas, podem obter bons resultados, pelo que continuarei a apostar nessa solução”, disse Pinto Monteiro, no dia em que completou um ano de mandato, em declarações à Lusa.

Um ano depois de ter prometido, perante o Presidente da República, combater a corrupção, o PGR garante que a criminalidade económica continua a ser “uma das prioridades da investigação criminal”. No entanto, Pinto Monteiro alerta para outros fenómenos que também merecem atenção: “A criminalidade organizada, os gangs de bairro e certos ilícitos – mesmo que à face da lei surjam como menos graves – praticados em escolas ou hospitais, devem merecer especial atenção.”
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Correio da Manhã