Governo quer criar pequenas clínicas de aborto
O ministro da Saúde admite criar unidades públicas especializadas e, ao mesmo tempo, convencionar com o sector privado pequenas clínicas, para garantir a confidencialidade das mulheres que queiram abortar.
"Não existe um problema de confidencialidade, na medida em que há dever de sigilo profissional, mas é impossível garantir a completa omissão de informação dentro de estruturas de saúde de grande dimensão", sustentou, ao EXPRESSO, Correia de Campos. Daí que Portugal possa seguir uma tendência, que se verifica "em vários países, para a criação de pequenas unidades de Interrupção Voluntária da Gravidez, públicas ou privadas".
"O reembolso, quando solicitado, implica a identificação da utente dentro do sistema", ressalva o ministro. Segundo Correia de Campos, "o normal desejo de privacidade conduziu, em Espanha, a um maior desenvolvimento do sector privado e, em França, nos hospitais públicos, à criação de unidades funcionais ou centros autónomos de cuidados ambulatórios, bem como a um rápido crescimento do recurso ao aborto químico, autorizado em consultório privado".
continua in
"Não existe um problema de confidencialidade, na medida em que há dever de sigilo profissional, mas é impossível garantir a completa omissão de informação dentro de estruturas de saúde de grande dimensão", sustentou, ao EXPRESSO, Correia de Campos. Daí que Portugal possa seguir uma tendência, que se verifica "em vários países, para a criação de pequenas unidades de Interrupção Voluntária da Gravidez, públicas ou privadas".
"O reembolso, quando solicitado, implica a identificação da utente dentro do sistema", ressalva o ministro. Segundo Correia de Campos, "o normal desejo de privacidade conduziu, em Espanha, a um maior desenvolvimento do sector privado e, em França, nos hospitais públicos, à criação de unidades funcionais ou centros autónomos de cuidados ambulatórios, bem como a um rápido crescimento do recurso ao aborto químico, autorizado em consultório privado".
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Etiquetas: aborto
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