PGR diz que corrupção não é punida pelo povo
O procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro, colocou ontem, mais uma vez, a tónica no combate à corrupção em Portugal, uma vez que entende haver "determinados tipos de ilícitos que não são punidos pela consciência moral do povo".
Ao intervir, em Coimbra, numa aula do 10.º curso de pós-graduação em Direito Penal Económico - precisamente na sala onde se licenciou na faculdade de Direito coimbrã -, Pinto Monteiro recordou as suas raízes beirãs para exemplificar o problema da corrupção: "Quem, como eu, nasceu perto da raia, sabe que o crime de contrabando não era censurado por ninguém. O contrabandista era um homem simpático, agradável, a quem toda a gente pedia favores."
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Ao intervir, em Coimbra, numa aula do 10.º curso de pós-graduação em Direito Penal Económico - precisamente na sala onde se licenciou na faculdade de Direito coimbrã -, Pinto Monteiro recordou as suas raízes beirãs para exemplificar o problema da corrupção: "Quem, como eu, nasceu perto da raia, sabe que o crime de contrabando não era censurado por ninguém. O contrabandista era um homem simpático, agradável, a quem toda a gente pedia favores."
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Diário de Notícias
Corruptos tolerados
O Procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, considera que os portugueses encaram a corrupção como natural e inevitável, o que dificulta o combate àquele tipo de crime.
Para o procurador, que falou ontem sobre o tema em Coimbra, os níveis de corrupção em Portugal estão abaixo da média, mas podiam diminuir se os cidadãos condenassem com vigor os comportamentos e modos de agir que lhe estão associados.
“Não há uma consciência ética forte que censure a corrupção em Portugal, esse é o grande problema”, disse Pinto Monteiro.“A maior parte dos portugueses durante muito tempo encarava a corrupção como uma coisa que naturalmente acontecia e que todos faziam.”
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Correio da Manhã
Corruptos tolerados
O Procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, considera que os portugueses encaram a corrupção como natural e inevitável, o que dificulta o combate àquele tipo de crime.
Para o procurador, que falou ontem sobre o tema em Coimbra, os níveis de corrupção em Portugal estão abaixo da média, mas podiam diminuir se os cidadãos condenassem com vigor os comportamentos e modos de agir que lhe estão associados.
“Não há uma consciência ética forte que censure a corrupção em Portugal, esse é o grande problema”, disse Pinto Monteiro.“A maior parte dos portugueses durante muito tempo encarava a corrupção como uma coisa que naturalmente acontecia e que todos faziam.”
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Correio da Manhã
Etiquetas: corrupção, Pinto Monteiro
1 Comments:
A seguirem-se as tendências deste triste país, esta afirmação de que a corrupção não é punida pela consciência moral do povo é o primeiro passo para a sua descriminalização... assim foi, pelo menos, com a interrupção voluntária da gravidez!
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