Procurador defende plano nacional de prevenção
Num memorando, de meados Dezembro de 2006, entregue ao Governo, o procurador-geral da República (PGR) defendeu a necessidade de se promover um plano nacional coordenado e estratégico de prevenção da corrupção, no qual intervenham não só os órgãos da Justiça e da Polícia mas todo o tecido social.
No mesmo documento, sabe o JN, Fernando Pinto Monteiro não só cauciona as propostas do PS de combate à corrupção, como tece vários argumentos desfavoráveis às iniciativas do deputado socialista João Cravinho e até faz sugestões. Os projectos do deputado foram definitivamente abandonados quinta-feira passada pelo consenso parlamentar que se gerou em torno dos do PS.
Na entrevista que deu a Judite de Sousa, na RTP, Pinto Monteiro dizia já ter redigido "uma série de observações de não concordância com as propostas" do deputado, nomeadamente quanto ao enriquecimento ilícito, embora tenha admitido que "alguma coisa tem que ser feita". "Admito a inversão do ónus, mas só a nível fiscal, não penal", disse, contrariando o que defendeu Cravinho.
continua in
Jornal de NotíciasNo mesmo documento, sabe o JN, Fernando Pinto Monteiro não só cauciona as propostas do PS de combate à corrupção, como tece vários argumentos desfavoráveis às iniciativas do deputado socialista João Cravinho e até faz sugestões. Os projectos do deputado foram definitivamente abandonados quinta-feira passada pelo consenso parlamentar que se gerou em torno dos do PS.
Na entrevista que deu a Judite de Sousa, na RTP, Pinto Monteiro dizia já ter redigido "uma série de observações de não concordância com as propostas" do deputado, nomeadamente quanto ao enriquecimento ilícito, embora tenha admitido que "alguma coisa tem que ser feita". "Admito a inversão do ónus, mas só a nível fiscal, não penal", disse, contrariando o que defendeu Cravinho.
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