Justiça é mais corrupta do que futebol
O estudo da Polícia Judiciária mostra que as autarquias lideram investigações de corrupção. Justiça supera futebol.
Durante o ano de 2006, as investigações de corrupção na Justiça (envolvendo, por exemplo, funcionários judiciais) superaram os processos que dizem respeito ao desporto, onde está incluído o mundo do futebol.
Tendo em conta o universo de inquéritos por corrupção em investigação, em Dezembro de 2006, 4% diziam respeito a actividades desportivas, 5% à administração da justiça, 16% à acção das forças de segurança e 41% (a maior fatia) às autarquias.
Uma conclusão que não surpreende o presidente da Liga de Clubes, Herminio Loureiro que vê estes números como o resultado “do esforço de credibilização que o futebol está a fazer em Portugal”. Opinião bem distinta tem o presidente do Sindicato de Funcionários de Investigação Criminal. Carlos Anjos lembra que “estes dados são de 2006, ano em que o mega processo de corrupção desportiva ‘Apito Dourado’ foi contabilizado apenas como um inquérito”. Só em 2007, quando a investigação foi entregue à equipa dirigida por Maria José Morgado, é que “o processo foi autonomizado em 49 inquéritos”, recorda.
continua in
Diário Económico
Durante o ano de 2006, as investigações de corrupção na Justiça (envolvendo, por exemplo, funcionários judiciais) superaram os processos que dizem respeito ao desporto, onde está incluído o mundo do futebol.
Tendo em conta o universo de inquéritos por corrupção em investigação, em Dezembro de 2006, 4% diziam respeito a actividades desportivas, 5% à administração da justiça, 16% à acção das forças de segurança e 41% (a maior fatia) às autarquias.
Uma conclusão que não surpreende o presidente da Liga de Clubes, Herminio Loureiro que vê estes números como o resultado “do esforço de credibilização que o futebol está a fazer em Portugal”. Opinião bem distinta tem o presidente do Sindicato de Funcionários de Investigação Criminal. Carlos Anjos lembra que “estes dados são de 2006, ano em que o mega processo de corrupção desportiva ‘Apito Dourado’ foi contabilizado apenas como um inquérito”. Só em 2007, quando a investigação foi entregue à equipa dirigida por Maria José Morgado, é que “o processo foi autonomizado em 49 inquéritos”, recorda.
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